O título poderia ser o contrário também: “A importância do radar no aprendizado da programação”. Que conste nos autos, um não vive sem o outro. Você até pode processar seus dados no SNAP, aliás esse desponta solitário quando o tema é o melhor software para processamento de dados de radar, mas chegará uma hora em que a necessidade da programação vai bater à sua porta. Quando esse dia chegar, você só terá dois caminhos: estagnação ou evolução, e um bom profissional corre da estagnação, certo?

Aprender a programar e entender radar exigem uma mudança de mentalidade. É como virar uma “chavinha”. Desde cedo, aprendemos que a comunicação é crucial para resolver problemas, desde os mais simples até os mais complexos. Isso requer o domínio de uma linguagem compreensível por todos ao nosso redor.

No entanto, somos seres cheios de subjetividade e ambiguidade. Na comunicação, muitas vezes omitimos estruturas lógicas por considerá-las “subentendidas”. Com a programação, estamos comunicando com uma máquina para instruí-la sobre determinadas tarefas. E as máquinas não lidam bem com ambiguidades – para elas, é simplesmente 0 ou 1.

A mudança de mentalidade consiste em resolver problemas de forma lógica e metodológica, seguindo o princípio do “dividir para conquistar”. Além de compreender as regras da linguagem de programação escolhida, temos a vantagem de poder escolher entre milhares delas (escolha a sua favorita e seja feliz programando em Python! ).

E onde o radar se encaixa nisso tudo? Lembra das fórmulas complicadas que mostrei no artigo anterior? Uma ótima maneira de combinar os dois aprendizados é aplicar essas fórmulas na programação, deixando o computador resolver tudo (afinal, ninguém quer fazer cálculos complicados manualmente, não é mesmo?). Ao fazer isso, você aprende a se comunicar melhor com a máquina e traduz todo aquele jargão matemático para algo que tanto você quanto o computador entendam.

É uma maneira maravilhosa de estudar! E lembre-se, você pode contar conosco em cada etapa dessa jornada, afinal, estamos aqui para isso!

Abraço!

Gustavo Ferreira.