GeoBlog
Quando estive na NASA
Prof. Dr. Gustavo Baptista
Sim, esse cara da foto sou eu, em um registro histórico de uma das minhas idas à Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço — NASA (em inglês: National Aeronautics and Space Administration).
Estive no Jet Propulsion Lab (o JPL da foto) para apresentar um trabalho sobre uso de dados AVIRIS para o mapeamento mineralógico de solos tropicais.
Estamos na década de 90. Talvez você fosse uma criança curtindo a vida despreocupadamente, talvez fosse um espectro decidindo o que viria fazer na Terra (viram a animação Soul?), mas eu já estava ganhando o mundo com o Sensoriamento Remoto.
Foi, sempre, uma vida de sacrifícios. Não que tenha sido difícil ou triste, apenas sacrificial mesmo. Como tudo a que nos dedicamos seriamente, precisamos fazer escolhas e, sim, no Sensoriamento Remoto, como na vida, cada escolha uma renúncia. Daí a origem do sacrifício.
A vida de quem trabalha com ciência, dentro ou fora da Academia, requer dedicação, porque é preciso estudar sempre. Na nossa área, então, nem preciso dizer – é a história da linha do horizonte de uns 3 e-mails atrás.
Renunciei a muitas coisas, a muitos momentos que não vivi, a emoções que não experimentei, mas minhas escolhas me levaram longe, me levaram a lugares que eu não havia pensado (NASA, eu?), me levaram a experiências outras de que me orgulho e pelas quais sou grato (minha caneca de café está sempre por perto pra me lembrar disso!)
Já perceberam que não foi difícil dar nome ao meu podcast, né? O Sensoriamento Remoto é um mundo fascinante e cada vez com fronteiras mais amplas, que oferecem mais e mais oportunidades de trabalho e realização, mas, de novo, não há escolha sem renúncia. Informar-se e instruir-se é para todos, mas estudar é para os fortes!
Não há bom profissional nessa área sem esforço, dedicação e muito estudo. Qualificar-se é um desafio, porque nem sempre a graduação é feita com a maturidade requerida e o aprendizado fica, sim, limitado. Isso não é demérito pra ninguém.
Parar no tempo, contentar-se com o pouco que pode absorver e assumir responsabilidades acadêmicas ou profissionais sem ter a dimensão exata do quanto sabe – ou pior: do que deixou de aprender! – deixa você à margem de todas essas possibilidades.
Por isso me dedico a facilitar o acesso ao conhecimento para todos os que querem seriamente aprender Sensoriamento Remoto. Faço divulgação científica todos os dias, junto com todo o meu trabalho de pesquisa e docência na Universidade de Brasília.
Além disso, em parceria com o professor Gustavo Ferreira, venho montando cursos sobre temas relevantes que os alunos não costumam ver na graduação ou, se veem, muitas vezes aprendem apenas superficialmente.
Juntos, criamos um espaço de aprendizagem e troca de conhecimento que tem beneficiado milhares de pessoas. Temos muito orgulho disso!
Acreditamos no estudo e valorizamos o conhecimento! Se você quiser aprender conosco, inscreva-se nos nossos cursos. Isso vai te garantir uma experiência mais profunda e consistente com o Sensoriamento Remoto.
Entre o que você pode renunciar e aquilo de que não abre mão para voar alto, faça sua escolha. Nós seguiremos juntos, de uma forma ou de outra, se você assim desejar.